São 2.59 da matina. Aqui estou eu na minha cama, nesta magnífica cidade minhota, acompanhada pelo meu caniggia. Nada de novo, portanto. Disse "mates", mas queria dizer mate Dona Marta. Porque se é verdade que há uns meses apenas a Ana Banana lia estes disparates, parece-me que agora só a minha mate sex maniac é que justifica aquilo que estou aqui a dizer.
Então é assim, Marta. Acabei de passar os olhos por todos os posts que foram aqui colocados. Afinal, este blog, que, de facto, acabou por ser um grande fracasso - como vaticinava o Luigi - dizia eu que, afinal este blog não se portou nada mal, dentro do fracasso previsto. Mas, isso também agora não interessa nada.
Mais uma vez escrevo porque não tenho sono. Faz 1 mês que cheguei a Portugal. Nesse mês não se passaram muitas coisas e ainda bem porque precisava muito de me concentrar. Mas, antes de te contar o que aconteceu, deixa-me fazer o balanço dos nove meses em Melbourne.
Melbourne foi simplesmente genial! Se é verdade que quando cheguei ao mês de Julho estava desesperadamente a contar os dias para regressar, tudo mudou de uma forma incrível! Não sei o que aconteceu, mas de repente Melbourne revelou-se surpreendentemente fantástica. Passei a ter amigos que não me deixaram sozinha por um segundo. Comecei a ter festas em todo o lado e, acima de tudo, dois "pais" que me adoptaram. Passei os restantes 4 meses com um grande sorriso nos lábios. E se é verdade que queria muito chegar a Portugal, também é verdade que vou ter muitas saudades das loucuras e da cumplicidade. Para não falar do meu estágio que foi FENOMENAL!
Regressando a Portugal, uma semana para matar saudades da família, uma semana para matar saudades dos amigos do Norte e mais uma semana para matar saudades dos amigos do Sul. Escusado será dizer que amei cada momento que passei contigo, com a Tânia e com o Luigi. Principalmente aquele magnífico jantar que nos fizeste (tirando o queijo de cabra que nos deixou doentes!!!). Gostei também de saber que os meus amigos se preocupam comigo e que mal cheguei, já me tinham destinado um rapaz decente e de boas famílias. Eh pá... vocês não me lixem! Eu ainda consigo engatar um gajo não preciso dos vossos arranjinhos, pá!
E não posso esquecer o encontro com o nosso internacional Lionel... Marta, vou-te contar um segredo... anda cá... aproxima-te... xuuuuuuu.... sabes uma coisa?! O Lionel está mesmo jeitoso... eh pá... ele não percebeu, mas eu não conseguia tirar os olhos dele... sabes o que aconteceu?! Deixou de ser aquele man maduro e agora é apenas mais um miúdo... que dá vontade de abraçar... é o nosso novo sex symbol!
Marta... olha... se vires os outros pijamenses, diz-lhes que tenho muitas saudades deles e que percebo por que é que não dão sinal de vida... não têm tempo. O tempo deveria ser cotado na bolsa, de tão precioso que é.
São agora 3.24. Já tenho sono, linda. Olha... e já agora... vê lá se controlas esses ímpetos sexuais, porque não tarda nada tornas-te mais tarada que a própria Mata-Hari. Beijo
Por muito dinossauros que sejam... continuo a gostar deles!
Yes it's true - Loneliness took me for a ride
Without your love - I'm nothing but a begger
Without your love - a dog without a bone
What can I do I'm sleeping in this bed alone
You're my angel
Come and save me tonight...
Sem dúvida, a melhor performance que vi do Heath... um grande filme australiano, Two Hands.
... mais uma dedicatória, desta vez para o homem mais corajoso que conheço e que até se atreve a cantar a Angel Song. Beijinhos, meu amor.... agora aprende a cantar correctamente, por favor!
Em homenagem à primeira grande paixão da minha vida. Chama-se Ganesh e vou revê-lo 8 anos depois, já casado com uma alemã. Aqui fica, "Gabriel", dos magníficos Lamb.
Como diria um amigo meu, "somos amigos há apenas 1 ano". Sim, é verdade. Mas, apesar de saber que é verdade, pergunto-me se a amizade se define pelo tempo. Normalmente, não penso na amizade nesses termos, mas percebi agora que há quem o faça, e sendo essa pessoa um amigo meu, não quero deixar de lhe dar a minha opinião acerca do assunto. Assim, publicamente, já que o meu orgulho não me permite fazê-lo olhos nos olhos.
Não sei se vocês sabem. Uns já terão chegado a esta conclusão, outros, talvez porque estão centrados no seu próprio umbigo, ainda não o descobriram. Nós, que somos uma geração que cresceu sem Google, a quem perguntávamos como se coloca um preservativo ou um tampão? A quem perguntámos o que fazer para conquistar um gajo? Com quem partilhámos as nossas glórias e desgraças amorosas? Quem esteve presente na nossa primeira borracheira e nos segurou a cabeça enquanto vomitávamos? Quem nos encobriu as mentirinhas do "vou passar o fim-de-semana com a minha amiga de Lisboa"? Quem nos aguenta a contar vezes e vezes sem conta aquele episódio magnífico em que comemos um gajo qualquer num qualquer elevador só pelo simples prazer de contar aos nossos amigos que comemos um gajo qualquer num qualquer elevador? Quem tem paciência para nos ouvir quando nos apaixonámos e só queremos dizer ao mundo que estamos apaixonados? E depois de ouvirem todo o conto de fadas, quem é que, no final, ainda vai ter que levar com a choradeira do final infeliz?
Sim, são eles. Os amigos. Eles que têm a paciência que ninguém mais tem e, tudo isto, gratuitamente. Sem nada em troca. Amigos que conheço há 28 anos e que cresceram comigo. Amigos de escola. Amigos da Universidade. Amigos do Contacto. E todos os outros amigos sem categoria própria. Entre estes amigos, há aqueles que vejo e falo pontualmente, outros que acompanham a minha vida à distância e outros que conhecem todos os meus passos.
Todos os meus amigos sabem que sou capaz de fazer qualquer coisa por eles. E também sabem que a nossa relação tem que ser equilibrada. Porque na amizade não existe o sentimento de posse, também não existe o sentimento de perda. E sabem o que significa isso? Que, ou os meus amigos correspondem à minha entrega, ou então, não são meus amigos. Não compreendo um amigo que não é capaz de fazer um sacríficio por mim. E apenas o posso desculpar, porque sei que ainda não descobriu o verdadeiro sentido da vida. Para ele, para esse meu amigo de "apenas um ano" digo-lhe apenas que sou paciente. Espero até ao dia em que ele perceba que os amigos não se compram na bolsa, nem se hierarquizam pelo tempo.
* Antoine de Saint-Exupéry. Le Petit Prince
: Apaixonada. Apaixonada. A...
: Os meus meninos lindos da...
: Buraka Som Sistema Downun...
: É isso Luis! Não desistir...
: Para ti, Luís! Para que n...
: Desta é que vai ser mesmo...
: AH... AH... AH... a hora ...
: The people I've met are t...
: Preciso da vossa AJUDA!!!...
: RESPOSTA à Dona Marta: "T...
: "Que queres que te diga, ...
: Pijamenses!!
: O blog do gajo que não existe
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: Blog de pessoas pouco esclarecidas