Meus amigos!

Já há muito que dsejava escrever aqui, mas continuo sem jeito para tal! Por isso só me resta esperar que passem um Ano Novo cheio de desejos totalmente realizáveis, muito amor e alegria e que nos possamos encontrar o mais breve possível, pois as saudades são imensas! A partir de agora escrevo mais, nem que seja para dizer asneiras!!! eheeh!

Muitas beijocas a todo o Sex and The City!

Fernando Pessoa

Kizomba passo-a-passo!

"A Kizomba é um ritmo africano dançado a par com origem em Angola nos anos 80, tendo tido paralelamente um grande desenvolvimento em Cabo Verde, onde a maioria das kizombas são cantadas em crioulo e são conhecidas, genericamente, por “passada”. Na origem da Kizomba devemos mencionar o Semba de Angola e a Coladeira de Cabo Verde que, por sua vez, se veio a fundir com o Zouk (originário das Antilhas), resultando no Colá-zouk. Assim, o espectro dos temas que se podem dançar como Kizomba alarga-se ao Semba, ao Zouk, à Coladeira e ao Colá-zouk. A Kizomba é, portanto, uma mescla de ritmos e de sabores, uma dança plena de calor e de sensualidade que propicia uma verdadeira cumplicidade e empatia entre o par."

"O funaná é uma forma musical de Cabo Verde, com origem sobretudo na ilha de Santiago. É uma música de dança rápida, alegre e sensual, certamente influenciada pela contradança e pela valsa mas dançada como o samba arcaico, e representava no passado também a expressão mais tradicional da oposição à dominação portuguesa, pelo que era frequentemente mal vista pelos colonizadores que censuravam o seu potencial eversivo. Também os rigores morais da Igreja Católica tinham no passado combatido esta música, declarando-a obscena. De facto, trata-se provavelmente de uma dança ligada originariamente aos ritos da fertilidade: os corpos do par de bailarinos chegam quase a tocar-se frontalmente num ritmo desenfreado. Proveniente do interior de Santiago, onde era dançado a pés descalços e muitas vezes degenerava em rixas com faca, só foi reconhecido há algumas décadas como género nacional.

 

"O termo tarrachinha significa uma pequena presilha para prender os brincos, e talvez tenha algo a ver com o que se passa na dança: prender. É que na Tarrachinha, uma variante do Kizomba bastante mais lento, o que se passa é o homem colocar-se atrás da mulher, agarrando-a na cintura, enquanto a dama coloca as mãos em torno do pescoço do par, envolvendo-se ambos assim numa espécie de posição de enlace em que estão presos um ao outro. Depois é deixar a música fluir e mexer bastante bem o rabo enquanto o homem continua a seguir os movimentos na cinta da dama. Esta dança bastante sensual, quase que pode ser tida como o verdadeiro strip-tease do sul, mas em que não há verdadeira largada das peças de roupa, apenas a provocação, o delírio e a chama cálida e vibrante."

Sim.... sem dúvida que é bem "caliente"...

Devo dizer que durante a minha pesquisa de definições encontrei coisas fantásticas... experimentei escrever tarraxinha e procurar no google e aparece de tudo. Parece que a tarraxinha está envolta de grande polémica e há quem lhe chame desde dança obscena a pouca vergonhice... entre outros adjectivos menos simpáticos. Achei particularmente curioso um artigo que podem encontrar seguindo este link.

Enfim... pessoalmente... considero a dança (qualquer que ela seja), a expressão de emoções. Podemos expressar-nos desenhando, escrevendo poemas, publicando posts em blogs... ou através do movimento do nosso próprio corpo. A forma como damos aso a essas emoções é algo que nos cabe a nós definir, dentro dos parâmetros da nossa personalidade, da nossa resistência física, da nossa criatividade...e porque não? das nossas noções de pudor ou moralidade...

... por isso, decidi mandar-vos beijinhos e desejar-vos muitas felicidades (mesmo para aqueles que não festejam o Natal!).

Sei que pode ser um pouco meloso, mas a verdade é que o grande presente que o Pai Natal me reservou este ano foi ter ficado fechada 10 dias com todos vocês! Não me podia ter dado alegria maior... (ok... talvez se me tivesse arranjado uma companheira de quarto menos chata, fosse melhor :-) ).

Claro que há uma coisa que me deixaria ainda mais feliz... [não... não é uma noite louca de sexo... isso já está a ser tratado... ;-) ]... gostava que as pessoas a quem enviei o raio do convite se decidam a aceitar e entrem logo no blog... e claro... aqueles que aceitaram, façam o favor de escrever! Para os meus meninos preferidos que já contribuíram (Paulo, Lionel, Marta e Ana) um beijo na boca!

Mata-Hari

"Deixo Sísifo no sopé da montanha! Encontramos sempre o nosso fardo. Mas Sísifo ensina a felicidade superior que nega os deuses e levanta os rochedos. Ele também julga que tudo está bem. Esse universo enfim, sem dono, não lhe parece estéril nem fútil. Cada grão dessa pedra, cada estilhaço mineral dessa montanha cheia de noite, forma por si só um mundo. A própria luta para atingir os píncaros basta para encher um coração de homem. É preciso imaginar Sísifo feliz."

O Mito de Sísifo, Albert Camus